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Seja em um coliving, cohousing ou república, a moradia compartilhada já é um dos modelos queridinhos de muitos inquilinos. E não apenas os mais jovens! E se disséssemos que muitos idosos também estão buscando modelos alternativos de moradia como esta? Dividir um apartamento exige um limite de idade, muito menos de perfil! No geral, grande parte dos inquilinos buscam compartilhar um imóvel para que consigam economizar um pouco, pois não possuem dinheiro para bancarem todos os custos sozinhos. Outros, por sua vez, optam por esse modelo justamente por seu estilo de vida mais colaborativo. As repúblicas são os maiores exemplos disso, que juntam o útil ao agradável. Ou seja, dividir os gastos de uma casa com diversas pessoas e, ainda, ter colegas de quarto com quem compartilhar momentos incríveis juntos. Existem diversos modelos de moradia compartilhada no mercado. Inclusive, com tamanhos diferentes para agradar a todos os gostos e personalidades. Viu só quantas possibilidades de moradia compartilhada existem? Que tal explorar mais sobre esse modelo de vida incrível e seus benefícios? Fique com a gente e confira todos os tópicos que serão abordados neste texto: O que é moradia compartilhada? Quais os tipos de moradia compartilhada? Quais os benefícios da moradia compartilhada? Como sei se a moradia compartilhada é para mim? Vamos lá! O que é moradia compartilhada? A moradia compartilhada é o ato de dividir um imóvel com duas ou mais pessoas. Na maioria das vezes, muitas pessoas associam esse termo ao coliving. Mas na verdade, ele é apenas um dos diversos tipos de moradia compartilhada que existem. De forma geral, ao dividir um apartamento, cada inquilino terá seu próprio quarto e compartilhará os espaços comuns como sala, cozinha e lavanderia. O quarto pode ou não ser mobiliado, dependendo de cada situação. O valor do aluguel já inclui todos esses espaços. Mesmo oferecendo diversos espaços, o preço final acaba sendo mais barato em comparação com a compra de imóveis ou, até mesmo, no aluguel para inquilinos que decidem morar sozinhos. É um estilo de vida completamente focado na colaboração entre os colaboradores e na praticidade. Por isso, é muito comum ver administradoras realizarem eventos próprios voltados a esse objetivo. Muitos espaços, inclusive, possuem espaços como coworking ou academias, justamente para que os inquilinos possam interagir mais no dia a dia. E, não somente quando forem cozinhar ou lavar suas roupas. Sua popularidade vem crescendo tanto que, inclusive, pesquisas já indicam que este modelo se tornará tão comum quanto morar em uma república, por exemplo. Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) em 2020, mostrou que 55% dos paulistanos viveriam em espaços compartilhados durante um longo período. Segundo os pesquisadores, os próximos anos poderão revolucionar a forma de morar em sociedade. A tendência é que, cada vez mais, as pessoas dividam seus lares com outros inquilinos, na busca de economizar as despesas com aluguel e ter serviços que condizem com sua filosofia de vida. Quais os tipos de moradia compartilhada? Existem três tipos principais de moradia compartilhada: o coliving, o cohousing e a república. Ainda, é possível alugar um quarto em apartamento compartilhado, uma opção que também vem se tornando popular no Brasil. Vamos analisar um pouco alguns números antes de entrar nas características de cada modelo. O coliving é, sem dúvidas, um dos mais famosos. Em 2019, chegou a movimentar cerca de 3,75 bilhões de dólares ao redor do mundo. Mais de 1,5 bilhão a mais do que no ano anterior! O cohousing, por mais que seja um pouco mais desconhecido, surpreende muito quando descobrimos sua adesão por aqui. Cerca de 63% dos brasileiros já vivenciaram morar em um cohousing, ou afirmaram que poderiam se adaptar facilmente a esse estilo de vida. Os dados são de estudo feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Já as repúblicas, são as queridinhas dentre os estudantes que estão mudando de cidade para estudar. De acordo com o censo do Data Fala!, 30% dos estudantes, ao entrar em uma universidade, passam a morar sozinhos ou com amigos, nesses modelos de moradia. Agora que já temos uma visão geral, que tal nos aprofundarmos um pouco sobre cada um deles? ‍ Ah! aproveita pra conhecer nossas unidades! Tem quarto compartilhado a partir de R$1.250 com todas as contas incluídas! Moradia compartilhada: Coliving No coliving, cada morador possui seu próprio quarto mobiliado, e divide todos os espaços comuns do imóvel com os outros inquilinos. Financeiramente, as despesas costumam ser cobradas juntas, visando a praticidade no pagamento. Com essa descrição, ele pode acabar sendo confundido com os outros modelos que veremos. Contudo, a grande característica do coliving é prezar não somente pela colaboração entre os moradores mas, principalmente, ser uma opção acessível economicamente. Ele proporciona a possibilidade de conhecer novas pessoas de diferentes idades, compartilhando espaços e experiências em grupo. Mas além disso, também incentiva um estilo de vida sustentável e consciente, como foco na diminuição de desperdícios. Por esse motivo que o coliving é uma opção mais barata. Com seus pilares de integração e sustentabilidade, as contas dos apartamentos costumam vir menores. E se levarmos em consideração que serão dividas entre os moradores, o custo mensal que cada inquilino tem é bem menor do que em um apartamento próprio. Como prova dessa enorme vantagem financeira, 80% dos jovens da geração millenials - que têm hoje entre 25 e 39 anos - preferem alugar imóveis ao invés de comprá-los. Os dados são de uma pesquisa feita pela Today. Esse modelo é indicado para qualquer pessoa, desde que esteja de acordo com sua proposta de colaboração e compartilhamento. Afinal, a falta de privacidade é um dos principais desafios encontrados por muitos que moram em um coliving. Moradia compartilhada: República Como já abordamos, a república é um modelo de moradia compartilhada mais voltada aos estudantes universitários. Normalmente, são mais encontradas em casas, mas também existem opções em apartamentos. Hoje em dia, é muito comum ver jovens mudando de cidade ou Estado para ingressar em uma instituição de ensino. Nessa nova jornada, acabam buscando morar em repúblicas junto com outros colegas que, na maioria das vezes, frequentam a mesma universidade. A interação vista em uma república é enorme. Afinal, costumam abrigar uma maior quantidade de pessoas do que em um coliving, cada um também com seu quarto e dividindo os espaços em comum. Para que consigam comportar esse maior número de inquilinos, os imóveis costumam ser maiores, ao menos nas áreas comuns como sala, cozinha e lavanderia. Aqui, muitos quartos não costumam ser mobiliados, exigindo que os estudantes tragam alguns objetos para decorar seu espaço. É uma nova fase de liberdade para a grande parte, mas também, de enormes responsabilidades. Assim como em qualquer outro apartamento, as repúblicas exigem cuidado de manutenção e senso coletivo. Todos devem se ajudar para manter a casa em ordem e pagar as contas em dia - uma mudança enorme de rotina que muitos enfrentam dificuldades em se adaptar. Para ajudá-los, a grande maioria costuma estar localizada em pontos estratégicos da cidade, próximos a pontos e linhas de transporte público. Com isso, permitem que os estudantes tenham um maior descanso e não precisem gastar muito tempo se locomovendo. Moradia compartilhada: Cohousing Quando comparado com os modelos acima, o cohousing é o que apresenta diferenças mais marcantes. Nesse tipo de moradia compartilhada, o senso de comunidade é ainda maior, permeado em um ambiente fisicamente parecido com o de um pequeno vilarejo. Ao invés dos moradores compartilharem espaços de um mesmo imóvel, o cohousing é constituído de diversas casas parecidas entre si, construídas em um mesmo terreno. Cada um terá seu próprio lar, dividindo os outros espaços distribuídos pela região. Todas as casas são feitas próximas umas das outras, sem que tenha muros as separando. Assim, conseguem ter uma maior interação no dia a dia e na vida conjunta, em tarefas como cozinhando ou lavando a roupa. Assim como no coliving, esse modelo também possui uma forte preocupação com a sustentabilidade. Essa prática é fortemente incentivada dentre os moradores por atitudes simples, como priorizar o uso de bicicletas ao se locomover ou os transportes coletivos. Por mais que seja mais famoso em outros países como nos Estados Unidos, o cohousing vem crescendo nos últimos anos no Brasil. Isso graças à arquiteta Lilian Lubochinski, fundadora da Cohousing Brasil. Uma das moradias mais famosas nesse estilo é o Cohousing-sênior Vila ConViver, em Campinas. Ele é destinado aos professores aposentados ou em vias de se aposentar da UNICAMP, proporcionando um estilo de vida mais sustentável e colaborativo. Alugar quarto em apartamento compartilhado Optar por alugar um quarto também é uma ótima opção de moradia compartilhada. Principalmente, para quem quer economizar um pouco mais nos gastos. Como prova disso, um relatório divulgado pelo Airbnb em 2018 mostrou que o aluguel de quartos privativos representou 27% dos anúncios em sua plataforma no país. Uma quantidade enorme! Em São Paulo, contudo, o valor desse aluguel pode não ser tão barato assim dependendo da região. Na Vila Madalena, por exemplo, o custo médio é um dos mais caros, de R$1.466,00. Já no Centro, uma das regiões mais acessíveis da capital paulista, você pode encontrar por cerca de R$943,00. Mesmo com essa variação, não há como negar que alugar um quarto é mais vantajoso economicamente. Afinal, você não terá que dividir todo o espaço com outra pessoa. Sobre seu procedimento, ele segue o mesmo padrão de qualquer locação de imóveis, uma vez que também requer cuidados e regras a serem seguidas para a assinatura do contrato de aluguel. Existem diversas plataformas especializadas na locação de quartos para ajudar aqueles que desejam esse modelo de moradia compartilhada. Dentre eles, o Roomgo é um dos maiores e mais famosos, com diversas opções espalhadas pelos bairros da cidade. Quais os benefícios da moradia compartilhada? Seja qual for o tipo de moradia compartilhada escolhida, todas proporcionam benefícios enormes para os moradores. Além de ser uma opção muito mais viável economicamente, os inquilinos passam por benefícios valiosos de socialização, otimização do tempo e praticidade em seu dia a dia. Ficou curioso para saber um pouco mais sobre esse estilo de vida? Então venha conhecer com a gente cada uma delas! Economia de recursos Dividir um imóvel é muito mais econômico. Além do valor do aluguel em si ser mais barato do que na compra de um apartamento, as contas de água, gás e energia também costumam vir menores. Isso acontece pois muitos prédios hoje em dia são construídos com foco na sustentabilidade e economia de recursos. Os painéis solares e composteiras para reutilização de água, como exemplo, são alguns dos recursos mais utilizados por diversos imóveis. Ainda, junto com a utilização de materiais com menor impacto ambiental. Todas essas ações contribuem muito para o meio ambiente e, consequentemente, para a economia de recursos da moradia compartilhada. Quando dividida entre todos os moradores, o custo benefício é ainda maior. Otimização do tempo Quanto tempo você gasta, normalmente, para manter sua casa em ordem? Levando em consideração tarefas como lavar a roupa, louça, limpar o ambiente, cozinhar, e muitas outras. Muito tempo, imagino. Todas são tarefas rotineiras essenciais para deixar nosso lar limpo e do jeito que queremos. Quando moramos sozinhos, é ainda mais difícil conseguir isso e conciliar com nossas outras responsabilidades como o trabalho e estudo. Agora, imagina ter alguém para ajudá-lo nessas tarefas. Em uma moradia compartilhada, seu colega irá auxiliá-lo na limpeza, otimizando muito o tempo que costumava levar. A praticidade que terá no dia a dia será invejável. Com essa ajuda, você poderá até mesmo usar o tempo de sobra para se dedicar a algum hobby ou atividade que goste. Localização privilegiada No geral, os colivings, cohousings e repúblicas são construídos em pontos estratégicos da cidade a fim de facilitar a locomoção dos inquilinos. Seja próximo a estações de metrô, CPTM, ônibus ou até mesmo de grandes avenidas. O propósito é, justamente, auxiliar na locomoção para a faculdade, trabalho ou seja qual for o lugar. Consequentemente, essa proximidade também contribui para que não fiquem estressados gastando muito tempo em altas distâncias. Proporcionar um estilo de vida mais saudável é o grande propósito da moradia compartilhada, sendo viabilizada por diversos meios. Excelente pra quem pretende sobreviver em São Paulo sem carro! Socialização Muitos inquilinos valorizam muito a socialização que a moradia compartilhada proporciona. Afinal, muito além do que ajudá-lo nas tarefas diárias e no pagamento das contas, um colega de quarto pode ser tornar um forte amigo para o dia a dia. Uma pessoa com quem poderá compartilhar experiências, dificuldades e pedir conselhos. Imagine esses benefícios expandidos para todos os moradores de um prédio de coliving, república ou cohousing. Quantas conexões poderá fazer, com pessoas de diferentes idades, personalidades e costumes. Definitivamente, não se sentirá sozinho, mas sim acolhido por tantos colegas que podem ter os mesmos interesses que você. Crescimento pessoal Grande parte dos inquilinos que buscam a moradia compartilhada, estão se mudando pela primeira vez. É uma nova fase de suas vidas, onde terão que lidar com uma maior responsabilidade de cuidar de seu novo lar. Por mais desafiador que possa ser, esse é um ótimo momento de crescimento pessoal. Será necessário se adaptar a uma nova rotina, e saber como conciliar todas as tarefas domésticas com suas outras responsabilidades. Mas acima de tudo, como lidar com cada uma dessas situações da melhor forma possível. Como sei se moradia compartilhada é para mim? Muitas coisas só entendemos se realmente gostamos ou não, testando. No caso da moradia compartilhada, antes de se mudar definitivamente, é importante estar ciente do que implicará essa nova realidade. Antes de mais nada, você deve avaliar se a proposta desse modelo está de acordo com suas expectativas e necessidades. Se questione: sou capaz de dividir um apartamento com outra pessoa? Lidar com diferenças de personalidades e costumes? Resolver desentendimentos de forma pacífica? Ter um colega de quarto não é tão fácil. Muitos acabam encontrando um roommate perfeito, com gostos praticamente idênticos. Já outros, acabam compartilhando seu lar com alguém completamente diferente. Seja qual for o caso, é importante manter uma boa convivência com seu colega. Afinal, vocês irão morar juntos e compartilhar os espaços em comum. Então, respeite a privacidade do outro, defina as regras da casa e, acima de tudo, tenha sempre uma conversa clara sobre o que estiver incomodando. Para saber mais dicas de como manter uma boa convivência ao dividir apartamento, confira nosso artigo sobre o tema. Conclusão A moradia compartilhada vem crescendo muito no Brasil. Hoje, já temos diversos estabelecimentos voltados a esse estilo de vida, que conquista cada vez mais pessoas das mais diferentes idades e personalidades. Mas lembre-se: antes de optar por esse modelo, pesquise bem sobre suas características. Busque ainda relatos e experiências de inquilinos que já moraram ou ainda moram nesses espaços. Com certeza, trarão relatos importantes para a sua escolha. Se você gostou deste texto, compartilhe nas redes sociais e dê uma olhada nos outros artigos que temos em nosso blog.

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